
Encontro Ayê promove Oficina Dançando a Existência com Deko Alves

No próximo dia 30 de abril (quarta-feira), a partir das 16h, acontece na sala 402 do Bloco A do IHAC (prédio novo), a segunda edição do Encontro Ayê com a Oficina Dançando a Existência. A atividade acontece também em celebração ao Mês da Dança como uma experiência de corpo e arte.
A oficina será conduzida por Deko Alves @dekoalvesoficial, bailarino, coreógrafo e educador com mais de 20 anos de trajetória, tendo passado por companhias como o Balé Folclórico da Bahia, Vila Dança e SESC. Atualmente é arte-educador no CESA/OSID e graduando em Artes com concentração em Cinema e Audiovisual na UFBA. Deko também é professor de Técnica Silvestre e Stiletto.
A Técnica Silvestre, criada por Rosangela Silvestre, está diretamente ligada às tecnologias e epistemologias afrodiaspóricas, sendo uma preparação corporal que conecta espiritualidade, força e movimento.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do formulário no link a seguir. As vagas são limitadas.
O Encontro Ayê é uma iniciativa dos estudantes Naidil Aleluia e Jonatas Santos e tem o apoio do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos – IHAC através do IHAC Presente.
Confira mais informações sobre o convidado:






DEKO ALVES
Bailarino, Coreógrafo e Arte-Educador
Deko Alves é bailarino, coreógrafo e arte-educador com mais de duas décadas de atuação na cena artística. Iniciou sua trajetória profissional em 2000 e desde então tem se destacado por sua versatilidade, criatividade e compromisso com a dança como linguagem de expressão, educação e transformação social.
Bacharelando Interdisciplinar em Artes, com área de concentração em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Deko alia formação técnica, pensamento crítico e sensibilidade artística em seus trabalhos. É professor de Técnica Silvestre, Stiletto e Jazz Funk, atuando atualmente como arte-educador em dança no Centro Educacional Santo Antônio (CESA), vinculado às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Também exerce a função de vice-diretor da Silvestre Associação Cultural, referência nacional na formação em dança contemporânea afro-brasileira.
Durante 15 anos, integrou a Cia de Dança Robson Correia, onde atuou como bailarino e produtor, participando de montagens marcantes como Triscou – Pegou, Homens de Ogum e NAC – Horuc. No Roberta de Paula Studio de Dança, ministrou aulas de Jazz Funk e Stiletto e coreografou espetáculos inspirados em grandes produções como O Rei Leão e Harry Potter, além de desenvolver obras autorais.
Em 2019, dirigiu o espetáculo Ayo, resultado da Mostra Coreográfica dos Cursos Livres da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia, trazendo à cena os fundamentos da Técnica Silvestre. Sua atuação na interface entre dança e teatro também se destaca no espetáculo O Beijo da Rainha, com direção de Filipe Harpo, no qual atuou como diretor coreográfico, coreógrafo e bailarino, integrando a Sou Dessa Cia de Teatro.
Como arte-educador no CESA (OSID), coordenou coreograficamente o espetáculo Império de Amor, criado em celebração à canonização de Santa Dulce dos Pobres, além de colaborar na criação de A Outra Face do Cangaço, reafirmando sua capacidade de produzir obras potentes, conectadas com a cultura e com o imaginário popular.