Professor do IHAC fala sobre a história do racismo científico no Brasil em entrevista ao Jornal da Metrópole
Na última quinta-feira (17), o professor do IHAC Juanma Arteaga e a professora Cláudia Sepúlveda (UEFS) participaram de entrevista no Jornal da Metrópole, apresentado por Mário Kertész, para falar sobre a história do racismo científico no Brasil e do lançamento do livro “Darwinismo e Racismo científico no Brasil”, do qual são coautores juntamente com Yaci Farias (PPGEFHC) e Ricardo Machado (IFCE).
A entrevista completa pode ser conferida a seguir.
Confira mais informações sobre o livro:
Título: Darwinismo e Racismo científico no Brasil (UEFS: 2023)
SINOPSE: Qual a relação entre a adesão ao darwinismo por médicos, bacharéis de direito, antropólogos e literatos brasileiroS entre 1870 e 1930 e o modo como a elite econômica e o estado lidaram com as massas de ex-escravizados no período pós-abolição? Qual a relação entre esses discursos e práticas e as tensas relações étnico-raciais e desigualdades sociais que até hoje enfrentamos no Brasil?
Essas são questões que os autores pretendem discutir de modo a motivar e apoiar professoras e professores de diferentes áreas de conhecimento a desenvolverem uma educação antirracista, segundo os princípios dispostos nas leis 10.639/03 e 11.645/08, tendo como base a história do racismo científico no Brasil.
O livro foi desenhado como uma espécie de paradidático. Com diagramação amigável, faz uso de linguagem acessível; apresentam curtas biografias de importantes personagens, com ilustrações dos mesmos e de instituições de saber em seu tempo histórico de atuação; apontam orientações de como determinados episódios históricos podem ser abordados em sala de aula, e apresentam obras e gêneros da literatura brasileira que divulgaram ou problematizaram os modelos raciais de análise da sociedade, pautados no evolucionismo darwinista, entre os séculos XIX e XX.