Confira a participação do IHAC no Congresso da UFBA
O Congresso UFBA 75 Anos acontece de 6 a 11 de dezembro. A comunidade docente, discente e técnica do IHAC participa sempre de forma muito intensa destes grandes congressos da Universidade Federal da Bahia. Abaixo listamos algumas destas atividades.
As informações que compõem esta postagem foram recebidas através de consulta feita por e-mail a toda a comunidade IHAC.
Solicitamos que marquem/citem o @ihacmiltonsantos nas postagens referentes à participação do IHAC no Congresso UFBA 75 Anos. As marcações serão repostadas nos canais oficiais de comunicação do instituto.
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ATIVIDADES AO VIVO
07 de dezembro (terça-feira)
8H30 – “O PRODUTOR CULTURAL DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS: O CENÁRIO BAIANO”
Participantes: Mediação: Anna Rodrigues (UFAL/UFBA); Participantes: Ana Sampaio (IHAC/UFBA), André Ricardo, Cristiano Portela (UFBA); Layno Pedra (UFRB)
Resumo: As universidades públicas brasileiras vêm se consolidando ao longo do tempo como espaços de referência de produção cultural. Atualmente o cenário de ataques à autonomia universitária, juntamente com a pandemia, os cortes orçamentários, a instabilidade política, com ataques diretos do governo federal, numa estrutura de extrema direita, atinge toda a universidade, principalmente as atividades culturais. A proposta dessa mesa é ouvir e partilhar experiências desses profissionais, produtores culturais atuantes nas instituições de ensino superior públicas baianas, com o objetivo de compartilhar essas atuações e suas angústias na realização de suas atividades nas universidades.
8H30 – “QUANTAS BIOLOGIAS CABEM EM UM BIÓLOGO? VIVÊNCIAS, FORMAÇÕES, POLÍTICA E INSPIRAÇÕES”
Participantes: André Luis De Lima Carvalho (IHAC-UFBA); Eduardo Mendes Da Silva (IBio-UFBA); Hélio Ricardo Da Silva (ICBS-UFRRJ); Maurício Roberto Motta Pinto Da Luz (IOC-FIOCRUZ); Ricardo Waizbort (IOC-FIOCRUZ)
Resumo: Nesta mesa-redonda cinco biólogos falarão sobre suas trajetórias de formação, inserções acadêmicas, fontes de referência e inspiração na biologia e para além dela, e como a biologia informou suas visões de mundo. No debate que se seguirá às falas individuais também serão discutidas: as relações entre ciência e política no cenário atual do país; como as diferentes jornadas formativas interagem com a atuação em processos de ensino, pesquisa e orientação de novas gerações de profissionais; como cada um dos palestrantes vê o futuro da biologia e seu diálogo com outros campos e saberes, num mundo fortemente marcado pela interatividade.
13H – “INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA FERROVIÁRIA-AQUAVIÁRIA NA BAHIA: DIAGNÓSTICO E PERSPECTIVAS”
Participantes: Ademar Nogueira do Nascimento (IHAC/Politecnica); Paulo Roberto Batista Villa (Associação Usuários de Portos/USUPORT); Convidado da VLI Multimodal (a ser informado)
Resumo: Atualmente serve ao Estado da Bahia apenas a malha centro-leste da Ferrovia Centro Atlântica-FCA, bitola estreita (1,0 m), trafegando por parte de suas regiões sudeste, nordeste e norte. Trata-se de concessão à Companhia Vale do Rio Doce, administrada por sua subsidiária VLI Multimodal S.A, e regulada pela Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT, movimenta produtos como derivados de petróleo, cal, minério de ferro, minério de cromo, minério de magnesita, cimento e contêineres”, muito embora de modo descontínuo. O ramal de aproximadamente 14 km, que atende ao porto de Aratu (região metropolitana de Salvador), na verdade única convergência logística ferroviária-portuária do Estado, encontra-se bastante subutilizado, movimentando, eventualmente, apenas o minério magnesita (empresa Magnesita Refratários S.A). Conforme evidencia a Associação de Usuários de Portos – USUPORT, esta ferrovia também não atende ao seu complexo industrial (Pólo Petroquímico) uma das maiores concentrações industriais da América Latina, bem como Terminais de Uso Privativo – TUP, que juntos movimentaram 35 milhões de toneladas (2019). Existem ainda grandes potenciais de movimentação de minérios explorados no interior do Estado na direção dos portos, principalmente Aratu (Salvador/Candeias) e o planejado Porto Sul (Ilhéus). As expectativas de cargas, portanto, são bastante promissoras mas faz-se necessário se reavaliar a distribuição espacial da malha ferroviária atual bem como sua integração à Ferrovia Oeste-Leste (FIOL), visto que segmento portuário baiano é expressivo e seu complexo operacional situa-se entre os maiores do Brasil, o que reflete também em seu faturamento/receita, da ordem de R$240 milhões/ano, apenas nos portos públicos, conforme informações da Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA, que administra os portos de Salvador, Aratu e Ilhéus; deve-se, portanto, ser significativo o recolhimento de impostos ao poder público estadual e municipal, além da expressiva geração de empregos. Esse, portanto, será o cenário a ser debatido na presente proposta de mesa de discussão temática.
17H30 – WEBNÁRIO | GIRA EXPANDIDA: LITERATURA NO CAMPO AMPLIADO
Participantes: Alex Simões (@alexsimsim1), Deisiane Barbosa (@deisianebarbosa.etc), Jaíla Barros (@primeiradesete), Rodrigo Carvalho (@rodrigocarvo), Saulo Moreira (@saulosilvamoreira)
Resumo: Webinário composto por cinco encontros ao vivo com artistas da palavra e pesquisadores do campo da literatura, das artes. A gira – uma metodologia de diálogos em roda e ativadora das danças do encontro – é um dos desdobramentos finais do projeto de pesquisa “Literatura expandida: experiências, trânsitos e desvios”, coordenado pela Professora Laura Castro entre 2019 e 2021, desenvolvido no âmbito do IHAC – INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS – IHAC. Este webinário, portanto, configura-se como divulgação científica desta pesquisa realizada na UFBA e dos pesquisadores envolvidos e convidados deste projeto de pesquisa, estudantes de graduação e pós-graduação, docentes de outras IEFs e artistas convidados.
08 de dezembro (quarta-feira)
8H30 – “CULTURAS DE ANTIRRACISMO NO BRASIL: AS ARTES INDÍGENAS”
Participantes: Lucia Sá (Universidade de Manchester), Jamille Pinheiro (Universidade de Manchester) Pedro Mandagará (Universidade de Brasília), Arissana Pataxó (UFBA), Yacunã Tuxá (UFBA) e Felipe Milanez (UFBA)
Resumo: Em um contexto global de persistente racismo e desigualdade racial, juntamente com a crescente negação “pós-racial” de sua importância, esta apresentação traz resultados do projeto de pesquisa Culturas de Antirracismo na América Latina, o qual investiga o papel das artes no combate ao racismo. Com foco nas artes indígenas, as apresentações discutem a socialidade, práticas e discursos de produtores culturais contemporâneos que trabalham com literatura e artes visuais e performáticas que se concentram em questões de diferença racial, racismo e anti-racismo.
13H30 – WEBNÁRIO | GIRA EXPANDIDA: LITERATURA NO CAMPO AMPLIADO
Participantes: Cynthia Cy Barra (@cynthiacsbarra), Candice Didonet (@estudosfolhas), Iyálorisà Marlene de Naná (@marlene_rodrigues_vintem), Leda Maria Martins, Ricardo Aleixo (@ricardoaleixoakavulgo)
Resumo: Webinário composto por cinco encontros ao vivo com artistas da palavra e pesquisadores do campo da literatura, das artes. A gira – uma metodologia de diálogos em roda e ativadora das danças do encontro – é um dos desdobramentos finais do projeto de pesquisa “Literatura expandida: experiências, trânsitos e desvios”, coordenado pela Professora Laura Castro entre 2019 e 2021, desenvolvido no âmbito do IHAC – INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS – IHAC. Este webinário, portanto, configura-se como divulgação científica desta pesquisa realizada na UFBA e dos pesquisadores envolvidos e convidados deste projeto de pesquisa, estudantes de graduação e pós-graduação, docentes de outras IEFs e artistas convidados.
09 de dezembro (quinta-feira)
10H30 – “CIÊNCIAS, ENSINO E ARTE – OS PAINÉIS DE AZULEJOS CIENTÍFICOS EM PORTUGAL”
Participantes: Dr. Henrique Leitão
13H30 – WEBNÁRIO | GIRA EXPANDIDA: LITERATURA NO CAMPO AMPLIADO
Participantes: Daniel Soto (@visualesco), Felipe Melhado (@grafatorio), Jakson Chiappa (@papeldomato), Cacá Fonseca (@gurugurias), Tiago Ribeiro (@ti.pi.ri)
Resumo: Webinário composto por cinco encontros ao vivo com artistas da palavra e pesquisadores do campo da literatura, das artes. A gira – uma metodologia de diálogos em roda e ativadora das danças do encontro – é um dos desdobramentos finais do projeto de pesquisa “Literatura expandida: experiências, trânsitos e desvios”, coordenado pela Professora Laura Castro entre 2019 e 2021, desenvolvido no âmbito do IHAC – INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS – IHAC. Este webinário, portanto, configura-se como divulgação científica desta pesquisa realizada na UFBA e dos pesquisadores envolvidos e convidados deste projeto de pesquisa, estudantes de graduação e pós-graduação, docentes de outras IEFs e artistas convidados.
15H30 – HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS NA BAHIA: PERSONAGENS E INSTITUIÇÕES – I
Participantes: Olival Freire Junior (UFBA) – Mediador, Wlamyra Ribeiro De Albuquerque (UFBA), Wladimir Barbosa Da Silva (CEFET-RJ), Juan Manuel Sánchez Arteaga (UFBA), Fernanda Simões Braga Araújo (UFBA/UFRB), José Eduardo Ferraz Clemente (UNIVASF)
10 de dezembro (sexta-feira)
9H30 – “JUVENTUDE NEGRA SOTEROPOLITANA E MERCADO DE TRABALHO FRENTE À PANDEMIA”
Participantes: Janaína Matos Dos Santos (Colégio Estadual Newton Sucupira); Nelrismar Da Silva Araújo (Teatroescola) e Sazana Assunção Martins Dos Santos (IHAC/PPGNEIM/UFBA)
Resumo: O Brasil possui especificidades no que se refere a transição escola-trabalho dos jovens negros oriundos de Escola Pública, onde a maioria deles começa a trabalhar ainda enquanto estudam, tornando-se estudantes-trabalhadores. Enquanto aqueles que não possuem a raça como um fator determinante na sua trajetória formativa e profissional, possuem o privilégio de retardar sua entrada na fase adulta por meio da inserção no mercado de trabalho imediatamente após a conclusão dos estudos.
Para além disso, a atual conjuntura política e econômica interfere diretamente no contingente elevado de mão de obra disponível em detrimento do número de vagas abertas nas empresas. Desta forma, faz-se necessário compreender de que maneira os impactos trazidos pelo momento de reconfiguração da economia, especialmente da pandemia, está influenciando na captação da juventude negra e sua força de trabalho. Vale ressaltar que são os/as jovens negros os/as primeiros a perderem seus empregos e os/as últimos/últimas a se recolocarem no mercado de trabalho o que, no cenário de crise econômica, se configura como uma grave realidade, sobretudo no campo das artes. Assim, a mesa tratará do cenário instaurado pela pandemia no que se refere à juventude negra trabalhadora.
10H30 – “SIGNOS E SENTIDOS DA MÚSICA COMO ADJUVANTE NO PROCESSO TERAPÊUTICO DE PESSOAS USUÁRIAS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS INSTITUCIONALIZADAS”
Participantes: Rafael Arcanjo Tavares Filho (Nutricionista, Mestrando do Programa de Pós-graduação de Alimentação, Nutrição e Saúde- UFBA); Tainá Cordeiro do Nascimento (Psicóloga, Pós-graduanda em Neuropsicologia – Faculdade Olga Mettig), Camila dos Santos Sousa (Assistente Social, Perita Judicial e facilitadora de Circulo de Construção de Paz, Pós-graduanda em metodologia do Ensino Superior – Consulcoop, Especialista em Serviço Social e Seguridade Social – UNIBAHIA, Especialista em Gestão em Saúde – UNILAB , Especialista em Psicologia Jurídica e Mediação de Conflitos – UCSAL), Itana Santana de Jesus (Psicóloga, Pós-graduanda em Neuropsicologia – Faculdade Olga Mettig)
Resumo: O Projeto “Musicoterapia FDJ”, nascido da visão interdisciplinar da equipe de profissionais que acompanham usuários dependentes de substâncias psicoativas em uma instituição de tratamento à dependência química, é um projeto de cunho qualitativo e de caráter analítico-descritivo, que utilizará da observação e da análise de discurso para verificar a aproximação dos sujeitos-chaves a musicoterapia. Nesse sentido, propiciará o uso da música como instrumento terapêutico, partindo da necessidade de afirmar novas elaborações e narrativas da terapia, religando os indivíduos aos valores culturais de seu meio e, portanto, a si mesmos, reconstruindo signos e sentidos para possibilitar a ressocialização e promover benefícios à saúde mental. Pessoas usuárias de substâncias psicoativas ainda são vistas pela vulnerabilidade social em que estão imersas, representadas pelas inúmeras violências que sofrem, perfazendo um sentido de alteridade. No sentido de serem vistos como “outros” são expostos à passividade do luto, e dessa maneira, maximizam-se discursos estigmatizantes. A música, como ferramenta artística e psicopedagógica, pode potencializar a diminuição de comportamentos ansiosos e depressivos, proporcionando a (re)construção da autoestima e melhorias nas relações interpessoais dos participantes. Além disso, este projeto visa analisar os impactos da música na autopercepção de protagonismo dos sujeitos, quando analisadas as mensagens associadas às interferências no tratamento. Em vista disso, esse projeto buscará discutir como a música pode promover a expressão de símbolos presentes na vida dos sujeitos.
13H30 – WEBNÁRIO | GIRA EXPANDIDA: LITERATURA NO CAMPO AMPLIADO
Participantes: Artur Moura Campos (@arthur.moura.campos), Marcio Junqueira (@marcio.junqueira.3), Rafael Amorim (@germedemundo), Juão Nyn (@juaonyn), Renato Negrão (@renatonegraopalavraimagem)
Resumo: Webinário composto por cinco encontros ao vivo com artistas da palavra e pesquisadores do campo da literatura, das artes. A gira – uma metodologia de diálogos em roda e ativadora das danças do encontro – é um dos desdobramentos finais do projeto de pesquisa “Literatura expandida: experiências, trânsitos e desvios”, coordenado pela Professora Laura Castro entre 2019 e 2021, desenvolvido no âmbito do IHAC – INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS – IHAC. Este webinário, portanto, configura-se como divulgação científica desta pesquisa realizada na UFBA e dos pesquisadores envolvidos e convidados deste projeto de pesquisa, estudantes de graduação e pós-graduação, docentes de outras IEFs e artistas convidados.
15H30 – HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS NA BAHIA: PERSONAGENS E INSTITUIÇÕES – II
Participantes: Nilton De Almeida Araújo (UNIVASF), Inês Angélica Andrade Freire (UESB), Rosane Maria Souza E Silva (IFBA), Tainã Moura Alcântara (UFBA) – Mediadora, Ana Lúcia Albano (UFBA), Ritta Maria Morais Correia Mota (UFBA)
15H30 – “IDENTIDADES, MORALIDADES E LUTAS POR RECONHECIMENTO”
Participantes: Abel Oliveira (mestrando Pós-Cultura), Arilson Rodrigues (mestrando Pós-Cultura), Fernanda Pimenta (mestranda Pós-Cultura), Jonathan Santana (graduando BI-Humanidades e bolsista PIBIC), Prof. Leandro de Paula (IHAC)
Resumo: A mesa traz a participação de 5 integrantes do grupo “Cultura, Política, Lógicas Identitárias e Produtivas”, registrado no CNPq e sediado no Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura). O objetivo é apresentar conceitos centrais para as pesquisas realizadas pelas/os participantes, como identidade e reconhecimento, e os rebatimentos dessa discussão sobre o campo moral. A mesa abordará diferentes perspectivas dos conceitos selecionados, tomando por referência empírica as investigações das/dos participantes.
11 de dezembro (sábado)
10H30 – “RELIGIÃO E VIDA PÚBLICA”
Participantes: Adoliran Medrado (mestrando Pós-Cultura), Caroline Dumas (mestranda Pós-Cultura), Hannah Bellini (pesquisadora associada ao grupo de pesquisa/CNPq), Kleber Almeida (mestrando Pós-Cultura), Luciano Santana (mestrando Pós-Cultura), Talula Mel (mestranda Pós-Cultura)
Resumo: A mesa reúne 6 pesquisadoras/es cujos trabalhos enfocam a temática da religião em seus atravessamentos com a vida pública. Vinculadas/os ao grupo “Cultura, Política, Lógicas Identitárias e Produtivas”, registrado no CNPq e sediado no Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura), as/os participantes da mesa darão destaque em suas apresentações a conceitos fundamentais da discussão sobre o fenômeno religioso hoje, como secularismo e pluralismo, abordados à luz das pesquisas em desenvolvimento.
13H30 – WEBNÁRIO | GIRA EXPANDIDA: LITERATURA NO CAMPO AMPLIADO
Participantes: Laura Castro (@lauracastro.ar), Cinara de Araújo (@cinarareia), Sueli Maxakali (@sueli.maxacali), Tiganá Santana (@tiganasantana)
Resumo: Webinário composto por cinco encontros ao vivo com artistas da palavra e pesquisadores do campo da literatura, das artes. A gira – uma metodologia de diálogos em roda e ativadora das danças do encontro – é um dos desdobramentos finais do projeto de pesquisa “Literatura expandida: experiências, trânsitos e desvios”, coordenado pela Professora Laura Castro entre 2019 e 2021, desenvolvido no âmbito do IHAC – INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS – IHAC. Este webinário, portanto, configura-se como divulgação científica desta pesquisa realizada na UFBA e dos pesquisadores envolvidos e convidados deste projeto de pesquisa, estudantes de graduação e pós-graduação, docentes de outras IEFs e artistas convidados.
15H30 – HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS NA BAHIA: PERSONAGENS E INSTITUIÇÕES – III
Participantes: João Batista De Cerqueira (UEFS), Davilene Souza Santos (UFBA), Maria Renilda Barreto (CEFET-RJ), Ricardo Dos Santos Batista (UNEB), Maria Elisa Lemos Nunes Da Silva (UNEB), Christiane Maria Cruz De Souza (IFBA) – Mediadora
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ATIVIDADES GRAVADAS
“TRÂNSITOS INTERMIDIÁTICOS E METAFICÇÃO EM ATÉ O FIM DA QUEDA, DE IVAN MIZANZUK”
Participantes: Rafael Valadares Summers Albuquerque, estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Artes e bolsista PIBIC-CNPq; Antonio Eduardo Soares Laranjeira, Doutor em Letras pela Universidade Federal da Bahia e orientador do plano de trabalho.
Resumo: O presente trabalho visou refletir sobre o processo criativo de Ivan Mizanzuk no seu romance-montagem considerando-se sua configuração intermidiática e inespecificidade estética. Enquanto objeto literário arquitetado em pós-produção, a obra concatena os traços de um narrador semionauta, um montador locatário da cultura, que se apropria dos signos ao passo dos itinerários realizados no trato textual. Essa articulação de diferentes instâncias da malha narrativa opera tanto em dimensões de trato linguístico quanto escultórica formal, fazendo do jogo plástico um local de mobilização ao campo tipográfico e ao trabalho da diagramação da página em termos de uma máquina performática (AGUILAR; CÁMARA, 2017). Para além dos processos intermidiáticos (RAJEWSKY, 2012; CLÜVER, 2011) envolvidos na construção do romance, vale destacar as referências a escritores e outras fontes. Assim, o romance pode ser compreendido como objeto de estética radicante, assumindo a forma de uma errância de negociações no nomadismo da habitação das estruturas preexistentes. O objeto literário em questão nos permitiu tecer apontamentos ao expansivo campo da produção contemporânea, suas inquietações plásticas e aberturas ao jogo das micropiratarias citacionais.
“INCLUIR PARA EXPANDIR: FORMAÇÃO TÉCNICA, ÉTICA E POLÍTICA EM PSICOLOGIA E POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS”
Participantes: Fábio de Souza Chagas, egresso do BI em Humanidades e estudante de Psicologia; João Gabriel Lima Modesto Pereira , estudante do BI em Saúde e bolsista do PET IHAC; Isa Beatriz da Cruz Neves, professora do IHAC e tutora do PET IHAC.
Resumo: O trabalho intitulado “Incluir para Expandir: formação técnica, ética e política em Psicologia e Povos e Comunidades Tradicionais”, elaborado por Fábio Chagas e João Gabriel Modesto, e tutorado pela professora Isa Beatriz Neves, é um relato de experiência do ciclo formativo “INCLUIR PARA EXPANDIR”. A iniciativa idealizada pelo corpo discente foi realizada em formato de curso de extensão e organizada pelo Coletivo Antirracista Eu Não Me Esquivo em parceria com o Grupo PET IHAC. Em sua primeira edição, em 2021, a iniciativa teve como temática “Psicologia e Povos e Comunidades Tradicionais”. Tinha-se como objetivos específicos: 1) Introduzir as pautas dos povos e comunidades tradicionais nas discussões sobre raça e racismo no Brasil; 2) Debater criticamente as dimensões ético-política, ontoepistemológica e técnico-operacional da Psicologia; 3) Fortalecer o compromisso da Psicologia com o campo das Relações étnico-raciais e com os povos e comunidades tradicionais. A metodologia adotada foi a realização de 5 encontros síncronos através da plataforma Google Meet com em média 2h de duração cada. Como forma de avaliação foi solicitado o compartilhamento das materialidades individuais ou coletivas adotadas como método para representar a concretude do aprendizado, em forma de relato de experiência, poesia, performance, música, materiais de audiovisual e entre outras, sendo possível conhecer a realidade e constatar as formas de organização social e subjetiva de alguns povos e comunidades tradicionais. Concluiu-se que o curso “INCLUIR PARA EXPANDIR” logrou seus objetivos de modo que foi uma iniciativa inovadora para pensar a psicologia dos povos e comunidades tradicionais na UFBA.
“MEMÓRIA, DOR E TEMPO: A IMPUTAÇÃO DO TRAUMA COLETIVO E A EXPERIÊNCIA DOS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL”
Participantes: João Gabriel Lima Modesto Pereira, estudante do BI em Saúde e bolsista do PET IHAC; Isa Beatriz da Cruz Neves, professora do IHAC e tutora do PET IHAC.
Resumo: “Memória, dor e tempo: a imputação do trauma coletivo e a experiência dos povos indígenas no Brasil” é o título do trabalho apresentado por João Gabriel Modesto, com tutoria da professora Isa Beatriz Neves. Utilizando-se do método da revisão bibliográfica e da técnica de análise episódica, a apresentação aborda os atravessamentos e a condição psíquica dos povos originários do Brasil. Destaca-se, então, as relações de poder entre os indígenas e a sociedade envolvente, com foco nas condições traumáticas da experiência, imputadas por violências na forma de abuso sexual, assassinatos, conflitos territoriais, tortura psicológica etc., vivenciadas pelos povos indígenas brasileiros. Conclui-se que para reparação do trauma coletivo, é necessário romper com o silêncio que oculta as memórias e as dores através do tempo, sendo a instrumentalização técnica, ético-política e epistemológica dos profissionais que atuem com indígenas, autodeclarados ou não, um dos meios para oportunizar a elaboração e superação do trauma. Para isso, afirma-se que o Bem Viver é o fundamento e a cura.
“SOBRE A PRODUÇÃO DE INIQUIDADES NOS CURSOS DE FORMAÇÃO EM SAÚDE: ESTRATÉGIAS ANALÍTICAS, DESAFIOS PARA A PRÁTICA E PROPOSTAS DE TRANSFORMAÇÃO”
Participantes: Marcelo Nunes Dourado Rocha (IHAC/UFBA), Ana María Rico (ISC/UFBA), Liliana Santos (ISC/UFBA), Tiago Santos Almeida (UFG).
Resumo: A proposta da mesa parte do reconhecimento da necessidade de uma formação médica com competência técnica e compromisso ético-político para enfrentar a conjunção de antigas dívidas sanitárias e desafios recentes. Apesar dos avanços relacionados à oferta e cobertura da atenção à saúde da população das últimas décadas, outras formas de iniqüidade em saúde se produzem no encontro clínico: formas diferenciadas de atendimento a pacientes oriundos de determinados grupos sociais e utilização seletiva de tecnologias conferem, assim, novas formas ao problema da iniqüidade em saúde.
Considerando a importância de se alinhar a formação médica às necessidades de saúde da população e às diretrizes do SUS, pesquisar modelos formativos e estratégias inovadores de ensino-aprendizagem orientados para reduzir desigualdades em saúde usando as ciências, as tecnologias e as práticas adequadas como instrumentos para superação de vieses sociais perante o direito à saúde se constitui o desafio do projeto de pesquisa Educação Superior e Iniquidades Sociais.
Nesta ocasião, apresentaremos avanços dos alguns componentes da pesquisa, focados na educação médica. Será apresentado o Diretório das Escolas Médicas do Brasil (DIREM-Br) resultante do mapeamento de cursos médicos do Brasil, e serão compartilhados avanços do estudo de síntese sobre a produção científica internacional acerca da formação médica e iniquidades em saúde, da análise de projetos pedagógicos e dos estudos de casos com cursos selecionados. Estes produtos e outros desdobramentos possíveis do projeto estão voltados para qualificar inovações pedagógicas e curriculares, na tentativa de subsidiar propostas de mudança dos modelos de formação de profissionais de saúde para responder às demandas da população e aos princípios e diretrizes do SUS, na busca de efetivar o direito a uma saúde de qualidade para todos e todas.
“POSSIBILIDADES ESTÉTICAS DE UMA OFICINA DE CROCHÊ MINISTRADA NA MODALIDADE DE ENSINO REMOTO”
Participantes: Bruno Oliveira Cova (IHAC/UFBA); Maíra Miranda Serra (KALEMBÔ ATELIÊ); Igor Cardoso Ribeiro (IHAC/UFBA); Mariela Brazon Hernandez (IHAC/UFBA).
Resumo: Trata-se de um produto audiovisual construído a partir da captura amadora de momentos e imagens, que apresentam os atravessamentos possíveis de acessarmos em uma oficina ministrada na modalidade de ensino remoto. O percurso criativo percorrido envolveu as complexidades e compreensões sobre o fazer artístico e suas experimentações durante as interações e criações das obras de crochê produzidas pelas pessoas participantes da Oficina Virtual de Crochê, que recebeu o apoio do Edital PIBExA Tessituras UFBA 2021.