IHAC Digital transmite “Sábado das Artes”, evento da Academia de Letras da Bahia
A Academia de Letras da Bahia (ALB) apresenta a primeira edição do Sábado das Artes, com o coreógrafo e educador Jorge Silva, que será apresentado pela acadêmica e professora Lia Robatto. O evento, em formato de live, acontece no dia 15 de maio, às 17 h, com transmissão simultânea no IHAC Digital e no canal de YouTube da ALB.
A gestão atual da Academia de Letras da Bahia conta com a professora do IHAC, Edilene Matos, na vice-diretoria.
Sábado das Artes
Sábado das Artes é um programa de aproximação e diálogo da Academia de Letras com a área das artes. Uma roda de conversas informais, online, inicialmente sobre a relação do artista criador com a literatura, poesia ou pesquisa, mas não exclusivamente. O acadêmico anfitrião provocará o artista convidado a falar sobre suas inspirações, conceitos estéticos e éticos, suas batalhas, processos de trabalho, seus sonhos e utopias.
Sobre Jorge Silva
Bailarino, coreógrafo e educador. Nascido na Bahia, começou a dançar profissionalmente aos 20 anos. Das brincadeiras na rua à danças como o maculelê no Grupo Folclórico em que se ingressou e a Oficina Nacional de Dança da UFBA, a paixão pela dança foi se intensificando e tomando espaço central em sua vida. Em 1985 assina sua primeira coreografia, Paisagens, e já é premiado, façanha repetida também no segundo trabalho, Carnaval dos Mortos. Funda a Cia de Dança Jorge Silva, que promove diálogos com outras companhias, inclusive na manutenção de elenco. É fundador do projeto Tabuleiro da Dança, que surgiu com o nome de Oclap e abriga artistas da dança de diferentes gêneros e estilos. Como educador, participou como professor do Liceu de Artes e Ofícios e do Projeto Axé, além das oficinas que ministra em vários estados. (informações do Centro Cultural Virtual).
Lia Robatto
Lia Robatto, coreógrafa aposentada das Escolas de Dança e de Teatro da UFBA. Implantou o ensino de dança na Escola Parque de Anísio Teixeira, no Instituto Federal de Educação no Barbalho, criou a Escola de Dança na Fundação Cultural da Secretaria de Cultura da Bahia, também a Escola de Dança e Capoeira na organização social Projeto Axé. Destacou-se como coreógrafa montando mais de 40 espetáculos com seu Grupo Experimental de Dança e outras companhias de dança profissionais, tais como o Balé da Cidade de São Paulo e o BTCA que também dirigiu. Publicou muitos artigos sobre dança e 3 livros pela EDUFBA e Casa Jorge Amado. Mereceu uma significativa fortuna crítica e muitos prêmios. Hoje é membro da Academia de Letras da Bahia.
O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia