Professora coordena curso sobre Tropicália
A professora do IHAC e cantora, Marilda Santana, coordena o curso de extensão Tropicália: inovação na música brasileira na década de 60, que acontecerá sempre às sextas-feiras, das 17 às 18h30, no período de 7 de maio a 11 de junho. A atividade foi aprovada como projeto de extensão pela Congregação Ampliada do IHAC e os participantes do curso receberão certificados. A coordenadora do curso informa que serão inscritos até 25 alunos, que passarão por uma triagem. No final ficarão 15 alunos para participar da atividade. O resultado será divulgado no dia 17 de maio. As inscrições podem ser feitas na secretaria do IHAC do dia 3 a 6 de maio.
O curso tem como objetivo analisar os diversos elementos e influências que compõem a Tropicália no âmbito da música brasileira e seus desdobramentos. “Será um curso teórico-prático envolvendo aspectos estéticos, políticos e ideológicos do movimento”, diz Marilda. A coordenadora do projeto também revela que, durante o curso, haverá convidados para participar e discutir sobre o movimento. Alguns convidados já confirmaram a presença, como o professor substituto do BI de Artes, Ivan Melo, que vai falar sobre a influência do movimento Antropofágico na Tropicália.
“O curso será desenvolvido através de aulas expositivas e exibição de trechos de clipes, documentários; e aulas práticas de música sobre o movimento com a monitora Caroline, formada em música pela Ucsal”, afirma a coordenadora. O que mais motivou a professora a elaborar o projeto Tropicália foi a recepção dos alunos ao projeto de extensão Caymmi em 3 tempos, ministrado pela professora Marilda e o professor Ângelo Castro, no segundo semestre de 2009. “Quando alunos souberam que este semestre o tema que estou trabalhando em aula é a Tropicália, me solicitaram uma extensão com o tema. Como a solicitação dos alunos do BI para mim é uma ordem, prontamente, acatei”.
A professora revela que, inicialmente, falará sobre o contexto histórico-cultural nacional e global do surgimento do movimento, ressaltando as figuras de Gilberto Gil, Caetano Velloso e outros que representam o movimento, não só na música, mas na poesia concreta, nas artes plásticas, nos arranjos musicais etc.