Professor do IHAC assina roteiro na série “Guerras do Brasil” da Netflix
Pesquisador e professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC/UFBA) e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura), Felipe Milanez assina, juntamente com o documentarista Luiz Bolognesi, o roteiro do primeiro episódio da série documental “Guerras do Brasil.Doc“, que estreou no mês de junho desse ano no serviço de streaming Netflix.
“As Guerras da Conquista”, título escolhido para o episódio, mostra, segundo a sinopse, como as guerras geradas pela invasão e colonização do Brasil há mais de 500 anos ainda seguem vivas nos dias atuais. Como as relações entre europeus que aqui chegaram a partir de 1500 e os povos indígenas, que já habitavam estas terras há milhares de anos, reverberam ainda em conflitos dos dias de hoje e que ocorrem, inclusive, neste momento. Participam como entrevistados o líder indígena, escritor e ambientalista Ailton Krenak, os antropólogos Carlos Fausto e João Pacheco de Oliveira, o historiador Pedro Luis Puntoni e a líder indígena Sônia Guajajara.
A série conta com cinco episódios ao todo, cada um com duração de aproximadamente 26 minutos.
Perfil
“Professor adjunto no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC), da Universidade Federal da Bahia. Professor permanente no Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade (Poscultura), no IHAC, e colaborador do Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas, no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL/UFRB). Foi professor adjunto de “descolonização do conhecimento: universidade, sociedade e ambiente” na UFRB entre 2015-2018. Doutor em Sociologia pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, Portugal. Foi pesquisador no CES com a bolsa Marie Curie Fellow Researcher (Initial Training Network – FP7) pelo programa de Ecologia Política – European Network of Political Ecology (Entitle), e pesquisador visitante na School of Environment, Education and Development da Universidade de Manchester, Inglaterra (2013), e no Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém (2014). É líder do Grupo de Pesquisas em Ecologia Política: Ambientes Indisciplinados e Outras (R)existências; membro do Grupo de Trabalho Ecologia Política Desde América Latina Abya Yala, no CLACSO. Os atuais trabalhos de pesquisas têm por tema principal o paradigma da ecologia política, com foco nas alternativas ao desenvolvimento, conflitos ecológicos, epistemologias decoloniais e os comuns”. (Texto: http://lattes.cnpq.br/7864564954901404).