Professor publica texto

O professor do IHAC, Paulo Miguez, é um dos autores dos textos publicados no livro Economia da Cultura: idéias e vivencias. O livro acaba de ser lançado pela Associação Brasileira de Gestão Cultural (ABGC), com o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O livro lido através do download gratuito no link  http://www.gestaocultural.org.br/pdf/economia-da-cultura.pdf

O professor assina o texto Festivais, feiras e canais de circulação. “Espero que possa ser útil aos que trabalham na área dos estudos sócio-econômicos da cultura”, disse Miguez.
 
Um dos assuntos tratados por Miguez é sobre os problemas existentes na produção dos bens e serviços culturais. Ele revela o que chama atenção de muitos diante desse assunto: o desencontro entre a produção e a distribuição, causado pela falta de canais de distribuição que dêem vazão à grande quantidade do que é criado/produzido em praticamente todos os setores da produção cultural.
 
 “No Brasil, as leis de fomento à cultura ocupam-se quase que exclusivamente da criação/produção, o que favorece a oferta de produtos e serviços culturais, desconsiderando, contudo, o aspecto da distribuição. Nas áreas de cinema e música, os canais de distribuição são monopolizados por um pequeno número de grandes empresas que atuam globalmente, as chamadas majors, situação que deixa à margem dos mercados consumidores parte expressiva do que é produzido nestes setores”, escreve Miguez em seu texto.
 
 
Sinopse do livro:
 
O livro é uma coletânea de textos desenvolvidos por especialistas e pesquisadores de diversas universidades brasileiras. A estrutura de conteúdo do livro está fundamentada em conceitos e conteúdos básicos da Economia e da Administração aplicados às diversas facetas de mercados potenciais junto aos setores culturais. São dez capítulos, divididos em duas partes: a primeira apresenta idéias conceituais e a segunda compreende a apresentação de uma experiência institucional afim à temática de cada capítulo.
 
O livro tem o intuito de dinamizar o mote de desenvolvimento intrínseco à programas e projetos culturais, enquanto geradores de cadeias econômicas produtivas, propulsoras da ampliação da geração de emprego e renda, da qualidade de vida e da democratização de acessos ao consumo cultural, em camadas mais extensas das populações regionais.