IHAC poderá fazer acordos com universidades americanas

“Fiquei fascinado com o programa, com os novos cursos da Universidade de Nova Iorque, parece que é um irmão gêmeo da proposta do IHAC na transdisciplinariedade no ensino”, disse o reitor da UFBA, Naomar de Almeida Filho, que, acompanhado do assessor para Assuntos Internacionais da UFBA, professor Emilio Silva, estiveram no IHAC, na última sexta-feira, dia 30, para apresentar os resultados da sua visita às universidades Michigan State (MSU), Harvard e New York (NYU), todas norte-americanas.
 
De acordo com o reitor, a NYU tem uma proposta de ensino muito parecida com a proposta do Bacharelado Interdisciplinar. Um dos acordos que pode ser feito entre a UFBA e a universidade americana são os cursos de verão, que poderiam ser ofertado ao grupo discente das duas Universidades. Para tanto, uma delegação da universidade de Nova Iorque virá em janeiro ao Brasil conhecer alguns projetos da UFBA, no qual Almeida gostaria que o corpo docente do IHAC lhe apresentasse projetos de Summer Curse (cursos de verão) para que seja proposto à NYU.
 
“A UFBA foi escolhida para esse contato mais denso. A Universidade de Michigan procura parceria com outras universidades que pelo menos não seja tão requisitadas”, disse Almeida, acrescentando que “o grande interesse deles é na saúde pública”, referindo-se a um dos acordos firmados com a universidade na área de. Uma das áreas de cursos que a universidade de Michigan também tem interesse são: história e política brasileira, religião brasileira e cultura brasileira. O reitor enfatiza que, para dar prosseguimentos aos projetos, é de fundamental ser fluente em inglês tanto para os discentes quanto para os docentes.
 
Na Universidade de Havard, o reitor e o professor Maurício Barreto, do Instituto de Saúde Coletiva, participaram de um importante grupo de trabalho sobre cooperação Norte/Sul na área da Saúde Pública, do qual devem resultar publicações relevantes em periódicos científicos especializados. Ele ressaltou que já há uma cooperação com NYU na área da saúde pública, que é coordenada pela professora Inês Dourado, do Instituto de Saúde Coletiva.