Observatório da Economia Criativa do IHAC promove Encontro Internacional
As indústrias criativas estão relacionadas a inúmeros segmentos, como música, audiovisual, moda, patrimônio, gastronomia, festas, culturas populares e design. Este conjunto possui uma economia expressiva, redimensionando a relação entre cultura e desenvolvimento social.
No Brasil, a criação da Secretaria da Economia Criativa e dos Observatórios Estaduais da Economia Criativa, pelo Ministério da Cultura, permitiu a implantação do Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA), instalado no IHAC. Esta iniciativa conta com professores, estudantes e pesquisadores, além de seis polos regionais e a Rede de Economia Criativa da Bahia (RECRIA). Também foram criados no estado a Incubadora Bahia Criativa e diversos empreendimentos culturais.
Podemos identificar, ainda, importantes experiências na Alemanha, especialmente em Berlim. Após a queda do Muro, em 1989, a cidade se tornou um dos principais polos da economia criativa na Europa, sobretudo na área das artes, devido ao grande número de espaços disponíveis para o ramo, como antigas fábricas e galpões. Berlim tem incentivado a economia criativa através do programa “Projeto Futuro”. Outra referência é Porto, cidade portuguesa que investe na ideia de “cidade criativa” por meio de eventos, valorização de espaços urbanos, cursos e feiras.
Buscando discutir tal processo, o Encontro Internacional da Economia Criativa irá reunir pesquisadores do Brasil, da Alemanha e de Portugal, bem como membros da sociedade civil e do setor criativo. Na pauta, temas referentes ao vetor sócio-econômico das artes e da cultura, com destaque para as políticas públicas, as iniciativas do setor produtivo, as cidades e suas dimensões criativas.
O evento é promovido pelo OBEC-BA, juntamente com o Goethe Institut e a Voulta. As inscrições podem ser realizadas em www.eiec.com.br .