Presidente de associação critica uso do termo cinema baiano
O presidente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo, Lula Oliveira, criticou o uso do termo Cinema Baiano em evento realizada na sexta-feira, dia 5 de junho, no IHAC. “Dá a idéia de restrição da arte audiovisual aqui produzida. Temos que produzir cinema para o mundo, para o mercado. Temos que fugir desse estigma, dessa rotulação. Parece que o cinema na Bahia é produzido aqui, rodado aqui e acaba aqui”, disse ele. Oliveira participou da primeira edição do projeto Papo de Cinema, que pretende discutir temas ligados com a sétima arte no IHAC.
O evento contou com a presença de estudantes do IHAC e alunos do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade, Laura Bezerra, Francisco Alves e Thiago Coelho. No debate, os palestrantes trataram sobre a história do cinema baiano, citando nomes marcantes como Walter da Silveira. Segundo Lula, há pouco espaço para os profissionais de cinema nas grandes empresas. “Por isso o surgimento de pequenas empresas sendo criadas por esses profissionais que não foram absorvidos pelo mercado. Não adianta ser somente artista, tem que ser empreendedor”, defendeu Lula.