
II Seminário Habitar Saudável acontece nesta sexta-feira (25) na FAUFBA com colaboração de docente do IHAC

No próximo dia 25 de julho, sexta-feira, das 8h30 às 13h00, no Auditório 1 da Faculdade de Arquitetura será sediado o II Seminário Habitar Saudável. O Seminário encerra o ciclo de quatro oficinas do projeto de extensão “Habitar Saudável: multimeios da abordagem socioecológica em projetos de interesse social”, junto à comunidade de Coqueiro de Monte Gordo, Camaçari, Bahia, realizado com estudantes de graduação da Ação Curricular em Comunidade e Sociedade (ACCS) “Caminhos de Convergência Socioecológica: saberes, projeto e prática” (ARQB32) e da pós-graduação “Tópicos Especiais” (PPG-AU0159), coordenada pela Profa. Heliana Mettig com a colaboração das professoras Patrícia Farias e Laís Matos, da Faculdade de Arquitetura, e Ana Lúcia Lage, do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC/UFBA).
Quando? 25.07.2025 (sexta-feira) das 8h30 às 13h00
Onde? Auditório 1 da Faculdade de Arquitetura da UFBA
Público: Estudantes de graduação e pós-graduação, professores, pesquisadores, associações, cooperativas, co-agricultores da Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA Coopermonte), membros da Associação APANE e Rede Rural Agroecológica de Camassary, gestores e interessado(a)s.
Objetivos: Apresentar os resultados co-desenvolvidos entre estudantes e comunidade para a sede e entorno da Associação Pequenos Agricultores Nova Esperança de Coqueiro de Monte Gordo (APANE), Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
As oficinas, precedidas de aulas preparatórias junto aos estudantes, tiveram como foco principal refletir sobre as áreas de transição rural-urbana do município de Camaçari, para cocriar, junto com a comunidade local, alternativas para um habitar saudável. Por meio de uma abordagem socioecológica, as ações de ensino, pesquisa e extensão são desenvolvidas em quatro módulos de aprofundamento – fundamentos, saberes, projeto e prática – que culminam em oficinas vivenciais no território. Trata-se de uma oportunidade para a construção coletiva de conhecimentos e troca de saberes sobre formas mais saudáveis de habitar em ambientes rurais/urbanos. Cocriando cenários alternativos para uma infraestrutura mais adequada às realidades rural e urbana, as ações dialogam com os Determinantes Sociais da Saúde (DSS), que são fundamentais para a formulação de políticas públicas para a equidade em saúde, buscando reduzir as desigualdades e melhorar as condições de vida das comunidades.
Visando uma melhor integração, a ação reuniu membros da associação, cooperativa, agricultores, agentes de saúde comunitária e apoiadores. Tão diversos quanto os participantes da comunidade, foram os próprios estudantes envolvidos, dos cursos de Arquitetura e Urbanismo (graduação e pós) e Bacharelados Interdisciplinares de Ciência e Tecnologia, e de Saúde. Experimentando o protagonismo estudantil e comunitário, foram cocriados microprojetos sob demanda, como a captação de água de chuva, o círculo de bananeiras e a fossa ecológica, sendo construídos em mutirão, uma mandala de ervas medicinais em conexão com a Unidade de Saúde da Família (USF) e um paisagismo comestível e utilitário, de modo a tornar a associação um centro de referência para a saúde da comunidade local.
As oficinas vivenciais promoveram a troca e ampliação de saberes sobre práticas socioecológicas, que beneficiam não apenas as gerações presentes, mas também às futuras, de modo a fortalecer as relações que estruturam a dinâmica dos sistemas alimentares que aproximam a produção e o consumo de alimentos saudáveis, promovendo resiliência socioecológica na RMS.