Stonewall: três dias de debates, performances e muito sucesso
Na mesa redonda que abriu o Stonewall 40 + o que no Brasil?, no dia 15.09, Regina Facchini (Unicamp), Edward MacRae (UFBA), Keila Simpson (ABGLT) e o debatedor Luiz Mott (GGB) fizeram um panorama sobre os estudos e movimentos LGBT no Brasil pós-Stonewall. Na mesa seguinte, os estudos, políticas e direitos sobre o corpo e a saúde LGBT foram debatidos por Fernando Seffner (UFRGS), Wilton Garcia (UBC) e Berenice Bento (UFRN).
Marcadores da diferença
No segundo dia do evento, a mesa redonda com o tema “Estudos, políticas e os marcadores sociais da diferença na comunidade LGBT no Brasil pós-Stonewall” reuniu Júlio Simões (USP), Osmundo Pinho (UFRB) e Larissa Pelúcio (Unesp/Pagu). Enquanto isso, Osmundo tomou como exemplo o Programa de Intervenção Homo-Bi, realizado pelo Gapa entre 1995 e 1998, para refletir sobre as intersecções entre identidades sexuais, raça/cor, classe e territórios identitários.
Desafios atuais
Em seu debate final, o Stonewall 40 + contou com a participação de Suely Messeder (UNEB/Diadorim), Richard Miskolci (UFSCar) e Deco Ribeiro (Escola Jovem LGBT), que tiveram a tarefa de discutir “Novas perspectivas e desafios políticos atuais”.
Para Leandro Colling, coordenador do Stonewall 40 + o que no Brasil?, o evento superou todas as suas expectativas: “em especial, quem acompanhou os três dias teve a oportunidade de ver as discussões sendo continuadas de uma mesa para a outra. Os trabalhos acadêmicos e especialmente as políticas do movimento LGBT foram avaliadas e criticadas e a festa foi um sucesso total, com apresentações totalmente ligadas com as discussões”.
Confira abaixo o vídeo do evento
stonewall 40 +