Reitor e pró-reitor abrem I Seminário de Pesquisa

O reitor Naomar de Almeida Filho, o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, Antônio Lopes, e o diretor pró-tempore do IHAC, Albino Rubim, participaram da mesa de abertura do I Seminário de Pesquisa do IHAC, realizado no último sábado, dia 7, no PAF 3. Naomar defendeu a necessidade da realização de pesquisas nas interfaces entre os três grandes campos do conhecimento existentes no instituto: artes, ciências e humanidades. “Por muito tempo se pensou que havia apenas um modo de pesquisar, num modelo mais cartesiano. Aqui no IHAC teremos a oportunidade histórica de trabalhar nesse triângulo”, disse o reitor.

Rubim tratou sobre os desafios dos pesquisadores do IHAC. Para o diretor, é necessário criar um ambiente intelectual no IHAC, que exige, segundo ele, rigor e generosidade por parte de todos. “Esse ambiente não é apenas das ciências. O conhecimento não é só produzido pelo campo científico. Precisamos, antes de tudo, reconhecer que existem formas diferenciadas de produzir conhecimento”, alertou Rubim.

Para o diretor, o ambiente intelectual do IHAC deve contemplar diferentes perspectivas teóricas e áreas do conhecimento. “A formação de pesquisadores não deve ocorrer apenas na pós-graduação, mas desde a graduação”, destacou ele, lembrando que o IHAC já possui 18 alunos bolsistas em projetos de pesquisa e novos alunos serão selecionados para o PET do instituto.

O pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa apresentou uma série de dados estatísticos que mostram o crescimento da pesquisa e a evolução da pós-graduação na UFBA. Segundo ele, a universidade aumentou em quase 300% o número de vagas de doutorado e 114% no mestrado, entre os anos 2002 a 2009. Hoje existem 40 cursos de doutorado e 98 de mestrado na instituição, dez deles com notas 6, segundo avaliação da Capes. A nota máxima é 7.

Lopes apresentou gráficos que mostram que a produção científica da UFBA cresce mais que a média brasileira e mundial.