Neste espaço de experimentação de subjetividades, propomos o trabalho sobre três eixos, a saber :
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Técnicas de improvisação conhecidas como Viewpoints. Viewpoints é uma técnica de composição que atua como um meio para pensar e agir sobre o movimento, o gesto e o espaço. Espaço, forma, tempo, emoção, movimento e narrativa são elementos chave que são individualmente trabalhados em jogos de grupo que privilegiam a escuta individual e coletiva, a presença, a conectividade e a capacidade de resposta. Essa técnica oferece ainda métodos para se identificar potenciais parceiros e obstáculos do ato criativo. Neste aspecto os Viewpoints podem ser uma poderosa ferramenta para o autoconhecimento e o contato com as próprias pulsões criativas em todas as áreas.
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Exercícios e práticas de incorporação de acasos, erros, desvios de rota e outros aspectos disruptivos para a construção de trajetórias e narrativas pessoais. Baseados na proposição da artista Fayga Ostrower em sua obra “Acasos e Criação Artística” buscaremos compreender e desenhar as trajetórias em um sentido ampliado.
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Partindo de proposições no campo da Arte e da Clínica (Lygia Clark, Suely Rolnik), estimularemos práticas voltadas para a integração da pessoa à sua dimensão sensível, promovendo vivências lúdicas em um ambiente de afeto e fala, em que se possa ter espaço para a troca e para dinamizar eventuais conflitos.