Direção realiza reunião com todos os CAs do IHAC

O diretor do IHAC, professor Antônio Albino Canelas Rubim, a pedido dos Centros Acadêmicos (CAs) dos Bacharelados Interdisciplinares (BIs), reuniu-se com os respectivos representantes estudantis para dirimir algumas dúvidas em relação ao BIs.  O encontro ocorreu na sexta-feira, dia 5 de junho, das 14h às 17h.

Rubim solicitou aos CAs uma relação de lealdade e sinceridade com o objetivo de manter um clima de total liberdade no IHAC. O objetivo da direção é de que tanto discentes quanto docentes possam expressar opiniões e solicitar reivindicações, sempre um patamar de grande respeito. O diretor diz que espera compartilhar o processo de construção dos BIs com o movimento estudantil. “Isso é de fundamental importância”, frisou ele.

Em primeiro momento, Rubim deu uma série de informes considerados importantes, tais como o “desafio de compor o corpo docente do IHAC” e de “manter as aulas, diferentemente do que ocorre em outras unidades da UFBA, exclusivamente no PAF 3”, bem como a “manutenção do horário muito bem organizado e estruturado”.

Para Brisa Moura, do CA de Humanidades, a reunião teve importância por ser o primeiro contato efetivo com a direção, o que apontou uma postura amigável entre as partes, mesmo que, futuramente, possam surgir divergências. Leon Sampaio, do CA de Ciências e Tecnologia, avaliou positivamente a disposição da direção em atender as solicitações dos estudantes. A opinião foi compartilhada por Henrique Guimarães, do CA de Saúde, que considerou o encontro como uma ótima oportunidade para expor opiniões e reivindicações.

Rico Soares, representante do CA de Artes, em uma postura autocrítica, esperava um maior envolvimento dos CAs na reunião. “Poucos se manifestaram, deixamos o professor Albino dominar a reunião sem sofrer intervenções em boa parte dessas quase três horas de reunião”. Em um dos raros momentos de intervenção, Myna Lizzie, do CA de Humanidades, questionou sobre a sede dos centros acadêmicos, considerando a situação como “precária” porque os “centros acadêmicos estão funcionando sem nenhuma estrutura, o que gera dificuldades organizacionais”. Myna também tratou sobre a questão da autonomia do auditório do PAF 3, que não é priorizada aos alunos do IHAC. Rubim mostrou-se solidário com tais questões e prometeu uma negociação junto às instâncias da universidade.